segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Para não perder o sabor (Lc 19, 25-35)

Em Lc (19, 25-35) o texto é forte.  Jesus já estabeleceu os critérios,  agora explicita a que nível a conversão exige do fiel.  Muitas pessoas olham para este texto e se assustam,  por vezes deixam o cristianismo,  pois vêem uma cobrança,  que seja impossível de suportar. No Pai nosso Jesus nos ensina a maior de todas as orações e no final lembra que peçamos "não nos deixeis cair em tentação"  talvez a melhor forma de não cair em tentação seja algumas opções radicais,  inegociáveis na nossa vida.  Dizer sim a Deus e não ao pecado creio que seja inegociável.  Dizer sim a Jesus e não ao diabo e suas seduções seja inegociável. O arrependimento,  a humildade,  a prudência são virtudes necessárias para uma conversão completa,  o se abandonar no Caminho de Cristo é o que dá sabor ao sal,  afinal nós cristãos em cada contexto de vida temos a difícil missão de ser "sal da terra e luz do mundo."

Certa vez uma grande multidão estava acompanhando Jesus. Ele virou-se para eles e disse: — Quem quiser me acompanhar não pode ser meu seguidor se não me amar mais do que ama o seu pai, a sua mãe, a sua esposa, os seus filhos, os seus irmãos, as suas irmãs e até a si mesmo. Não pode ser meu seguidor quem não estiver pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhar. Se um de vocês quer construir uma torre, primeiro senta e calcula quanto vai custar, para ver se o dinheiro dá. Se não fizer isso, ele consegue colocar os alicerces, mas não pode terminar a construção. Aí todos os que virem o que aconteceu vão caçoar dele, dizendo: “Este homem começou a construir, mas não pôde terminar!” — Se um rei que tem dez mil soldados vai partir para combater outro que vem contra ele com vinte mil, ele senta primeiro e vê se está bastante forte para enfrentar o outro. Se não fizer isso, acabará precisando mandar mensageiros ao outro rei, enquanto este ainda estiver longe, para combinar condições de paz.

Jesus terminou, dizendo: — Assim nenhum de vocês pode ser meu discípulo se não deixar tudo o que tem. — O sal é uma coisa útil; mas, se perde o gosto, deixa de ser sal. É jogado fora, pois não serve mais nem para a terra nem para o monte de esterco. Se vocês têm ouvidos para ouvirem, então ouçam.

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