quarta-feira, 6 de março de 2013

Questões básicas sobre a Igreja Católica

No programa Jô um "sociólogo da religião" que se diz católico fazendo afirmações mais absurdas que a outra, se é opinião pessoal tudo bem, mas falar que a igreja tende para algo que a maioria dos documentos oficiais falam o contrário não corresponde ao título de cientista social. Algumas delas, que segundo ele estão no congelador e logo serão superadas:

   A igreja certamente superará a questão do celibato.

   A igreja católica revirá a questão dos contraceptivos.

  A igreja católica ordenará sacerdotes mulheres.

          Estas três afirmações prova que ele não tem nem ideia sobre documentos da Igreja e fala com autoridade de professor e induz as pessoas a pensarem negativamente em algo que já foi debatido, pensado, repensado e por fim firmado em encíclicas papais como parte da Tradição, fundamentado na Bíblia e composto pelo Magistério.

Basicamente;

      O celibato é considerado pela Igreja um Dom, para cumprir um chamado de exclusividade, sacrifício da própria vida em prol do Reino de Deus. Para pessoa chamada não deve ser obrigação, se for a própria lógica da vocação se desfaz. Isso não se impôs de forma unilateral, mas diante de uma realidade que já acontecia nos primeiros séculos da igreja, a opção voluntária pelo celibato, iniciado pelo próprio Jesus Cristo e Paulo, como exclusividade no trabalho pelo Reino dos céus.

         O contraceptivo da Igreja Católica é o compromisso do casamento, outro Dom que uma pessoa que se sente chamada a compor família deve gerar frutos. Sexo deve ser dentro do casamento, para que as famílias sejam formadas em sua integralidade. Os contraceptivos, para Igreja Católica,representam um símbolo da ideologia de liberdade sexual, a qual o ser humano se torna um objeto de prazer para o outro. Isso distância os seres humanos do amor entre si e por consequência de Deus.

      Sobre o sacerdócio feminino; a Igreja Católica fundamenta suas decisões na Bíblia, na Tradição apostólica e no Magistério. Por mais que tenham teólogos que defendem, mas a ordenação de mulheres não tem sólidas fundamentações neste tripé. Não tem Papa e colégio de cardeais que assuma uma decisão destas sem o tripé completo. Se já é quase impossível a abertura para ordenação de casados, desta forma uma abertura do celibato e nunca a extinção dele, isso tendo fundamentações claras no tripé, imagine a ordenação de mulheres, não tenho medo de errar que é 99,9999999999....% de isso nunca acontecer.

      Estas posições são ideais claro. Indicação de uma Igreja que quer promover a santidade plena do ser humano e se manter fiel ao depósito da fé que ela é responsável no decorrer dos séculos. Então não são decisões embasadas no voto da maioria e nem em tendências morais de um tempo, Jesus Cristo é o alfa e ómega, então é atemporal. Na verdade a Igreja teve seu auge de nobreza quando era perseguida e pequena. Desta forma ela sempre deverá expor valores que a grande massa rejeita, por questões de conveniência e prazeres fúteis. Ela não deve ser sinal de conforto, mas sim de conversão, da dura caminhada que se torna cruz e na esperança da fé, inabalável pelo Amor, que finalmente leva a ressurreição.

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